sábado, 21 de janeiro de 2012

Eleições 2012, é bom ficarmos atentos.


Estamos numa corrida contra tempo para as eleições de 2012. Aqui em Caucaia, vez por outra já está sendo discutido a respeito de quem pode vim a ser o próximo prefeito, entre os favoritos aparecem o atual prefeito Dr. Washington Goes (PRB), a deputada estadual Inês Arruda ou seu marido o ex- deputado federal Zé Gerardo pelo (PMDB) e o empresário Paulo Gurgel  (PSDB).

Correm por fora nessa disputa, Baiano Ximenes (PRP) e o PSOL,  que estuda a possibilidade de lançar um candidato.

É bom ficarmos atentos as opções, pois alguns demonstraram estarem do lado da população, outros só aparecerão nas campanhas, os famosos candidatos “copa do mundo”, passam 4 anos escondidos e quando chegam às eleições percorrem as ruas da cidade atrás de votos, deveriam fazer caminhadas pelos bairros depois de eleitos também, pois ai eles veriam a situação em que Caucaia se encontra!
Ainda tem aqueles candidatos que apareceram como o “salvador da pátria”, depois de eleitos eles passam os 4 anos de mandato arranjando desculpas para justificarem suas péssimas administrações.

É bom ficarmos atentos com aqueles que não perdem a oportunidade só para faturar.

Caucaia precisa de políticos sérios, que não tenham segundas intenções.
Infelizmente o que vejo em nossa cidade é uma busca desenfreada pelo poder, candidatos sem propostas concretas.

Nossa cidade precisa avançar, Caucaia não pode se dar ao desprezo de continuar rastejando com uma política medíocre, baseada na compra de voto e na troca de favores.


“Sejamos realistas: exijamos o impossível”

Brasil é segundo país mais desigual do G20, aponta estudo.

O Brasil é o segundo país com maior desigualdade do G20, segundo estudo realizado nos países que compõem o grupo. De acordo com a pesquisa Deixados para trás pelo G20?, realizada pela Oxfam – entidade de combate à pobreza e a injustiça social presente em 92 países -, apenas a África do Sul fica atrás do Brasil em termos de desigualdade.
Como base de comparação, a pesquisa também examina a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população de outro subgrupo de 12 países, de acordo com dados do Banco Mundial. Neste quesito, o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, com a África do Sul logo acima.
A pesquisa afirma que os países mais desiguais do G20 são economias emergentes. Além de Brasil e África do Sul, México, Rússia, Argentina, China e Turquia têm os piores resultados.
Já as nações com maior igualdade, segundo a Oxfam, são economias desenvolvidas com uma renda maior, como França (país com melhor resultado geral), Alemanha, Canadá, Itália e Austrália.

Avanços

Mesmo estando nas últimas colocações, o Brasil é mencionado pela pesquisa como um dos países onde o combate à pobreza foi mais eficaz nos últimos anos.
O estudo cita dados que apontam a saída de 12 milhões de brasileiros da pobreza absoluta entre 1999 e 2009, além da queda da desigualdade medida pelo coeficiente de Gini, baixando de 0,52 para 0,47 no mesmo período (o coeficiente vai de zero, que significa o mínimo de desigualdade, a um, que é o máximo).
A pesquisa prevê que, se o Brasil crescer de acordo com as previsões do FMI (3,6% em 2012 e acima de 4% nos anos subsequentes) e mantiver a tendência de redução da desigualdade e de crescimento populacional, o número de pessoas pobres cairá em quase dois terços até 2020, com 5 milhões de pessoas a menos na linha da pobreza.
No entanto, a Oxfam diz que, se houver um aumento da desigualdade nos próximos anos, nem mesmo um forte crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) poderá retirar um número significativo de brasileiros da pobreza.
“Mesmo que o Brasil tenha avanços no combate da pobreza, ele é ainda um dos países mais desiguais do mundo, com uma agenda bem forte pendente nesta área”, disse à BBC Brasil o chefe do escritório da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst.
Para ele, é importante que o governo dê continuidade às políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e que o Estado intervenha para melhorar o sistema de distribuição.
“Os mercados podem criar empregos, mas não vão fazer uma redistribuição (de renda)”, afirma.

Outras questões

Ticehurst diz que, para reduzir a desigualdade, o Brasil também precisa atacar as questões da sustentabilidade e da resistência a choques externos.
“As pessoas mais pobres são as mais impactadas pela volatilidade do preço dos alimentos, do preço da energia, dos impactos da mudança climática. O modelo de desenvolvimento do Brasil precisa levar isso mais em conta.”
Para o representante da Oxfam, a reforma agrária e o estímulo à agricultura familiar também é importante para reduzir a desigualdade.
“Da parcela mais pobre da população brasileira, cerca de 47% vive no campo. Além disso, 75% dos alimentos que os brasileiros consomem são produzidos por pequenos produtores, que moram na pobreza”, afirma TiceHurst.
“É preciso fechar esse circuito para que os produtores que alimentam o país tenham condições menos vulneráveis e precárias.”
Segundo o estudo da Oxfam, a maioria dos países do G20 apresenta uma tendência “preocupante” no sentido do aumento na desigualdade.
A entidade afirma que algumas dessas nações foram “constrangidas” pelas reduções significativas da desigualdade registradas nos países de baixa renda nos últimos 15 anos.
“A experiência do Brasil, da Coréia do Sul e de vários países de renda baixa e média-baixa mostra que reduzir a desigualdade está ao alcance dos dirigentes do G20″, afirma o texto.
“Não existe escassez de potenciais alavancas para políticas (de redução da desigualdade). Em vez disso, talvez exista uma escassez de vontade política”, diz o estudo.

(BBC Brasil)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Enxurrada de Descasos (por Marina Silva, Folha de S. Paulo, 6/1/2012)

As chuvas torrenciais chegam com o verão e de novo assistimos a cenas trágicas, com transbordamento de rios, queda de encostas e barreiras, alagamento de cidades inteiras. Até agora, três Estados foram fortemente atingidos, com milhares de pessoas desalojadas, dezenas de vítimas, municípios totalmente destruídos.

Em 2011, mais de 900 pessoas morreram só na região serrana do Rio. Salvo a criação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, que cobre só uma parte dos municípios críticos, tudo seguiu como antes.

Os cientistas vêm alertando que o aquecimento global provoca uma maior frequência de eventos climáticos extremos. Sabemos que a ausência de planejamento na ocupação de áreas urbanas expõe um grande contingente da população a riscos na maior parte das cidades brasileiras.

Mas, apesar de termos instrumentos técnicos e recursos para avaliar os riscos e adotar medidas de prevenção, fatores políticos fazem com que nos atolemos na lama da imprudência e deixemos milhões de brasileiros sujeitos a se tornarem vítimas dessas catástrofes.

Agora, por exemplo, ficamos sabendo que a pouca verba existente para a prevenção de desastres ambientais é destinada quase toda (90% dela) ao Estado de origem do Ministro da Integração Nacional. Desta vez, Pernambuco, mas, em 2010, quando o então ministro era baiano, foi a Bahia.

E mais: as duas cidades que receberam a maior parte das verbas não constam na lista de prioritárias para recebimento dos recursos. Só 1,5% da verba de prevenção foi para municípios de áreas de risco, segundo a ONG Contas Abertas, que realizou o levantamento.

Sabemos que o volume de recursos para a prevenção de desastres naturais é insuficiente diante do tamanho do problema. Pequeno em termos absolutos, cerca de R$ 155 milhões desembolsados em 2011, e, sobretudo, em termos relativos. Em 2011, o governo gastou mais de R$ 1 bilhão na recuperação das áreas afetadas.

O pouco recurso, quando disponível, não é efetivamente aplicado. Segundo a Contas Abertas, de 2004 a 2011 foi autorizada no orçamento do Ministério da Integração Nacional uma dotação de R$ 3,3 bilhões, mas apenas R$ 1,8 bilhão foi empenhado. Disto, só R$ 790 milhões foram pagos. Ou seja, nos últimos oito anos, menos de um quarto dos recursos virou obra para a prevenção de riscos.

Quando o Congresso voltar a discutir o Código Florestal, também precisará corrigir no projeto a permissão prevista para mais ocupações em áreas de risco ambiental, especialmente encostas e margens de rios. Os governos ainda não mostraram efetiva disposição de enfrentar tais problemas e proteger a população exposta. O que mais precisa acontecer?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

2012 tem eleição, cuidado com os candidatos “copa do mundo”


Esse ano teremos eleições municipais, iremos às urnas para escolher aqueles que devem nos representar tanto no legislativo (câmara municipal) quanto no executivo (prefeitura).

No período de campanha seremos contemplados com as ilustres presenças em nossas ruas de candidatos que nunca vimos antes, dizendo que querem lutar por nossos direitos e todo aquele papo furado que estamos cansados de escutar, entra eleição e sai eleição e é a mesma coisa, candidatos que prometem como sem falta e faltam como sem dúvida, por isso quero alertá-los, cuidado com esses candidatos “copa do mundo”, que só aparecem de 4 e 4 anos, analisem com cuidado os candidatos, procurem saber bem quem é a pessoa que vocês iram votar, é nessa hora que podemos fazer a diferença, depois não adianta passar 4 anos chorando sobre o leite derramado.
Juntos Por Um Brasil Melhor. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A Situação está complicada em Fortaleza. Tentativa de arrastão termina com mulher baleada em supermercado no Montese

Uma tentativa de arrastão foi relatada na noite desta segunda-feira, 2, dentro do supermercado Extra, no bairro Montese, em Fortaleza. De acordo com relatos de testemunhas que estavam no local, um grupo formado por cerca de 15 pessoas invadiu o supermercado para promover um arrastão.

Em contato com O POVO Online, uma cliente do supermercado que presenciou a ação relatou que já estava em um dos caixas, quando ouviu os tiros. "Tinham uns seguranças na portaria, parece até que já estavam esperando", contou.


Segundo a cliente, o bando tentou invadir o supermercado e os seguranças reagiram com disparos. A ação gerou pânico e correria. "A gente correu pro depósito. Era muita gente", lembra ela, que estava acompanhada do irmão e da sobrinha. "O meu irmão ficou tentando proteger a filha. Foi uma coisa horrível".
Fonte: Opovo.com.br

domingo, 1 de janeiro de 2012

Novo salário mínimo de R$ 622 já está em vigor

O novo salário mínimo, de R$ 622, entrou em vigor neste domingo (1º) e deve colocar mais de R$ 47 bilhões em circulação na economia neste ano, segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O valor atual representa um aumento real (descontada a inflação) de 9,2% em relação ao mínimo vigente até ontem, de R$ 545.

A alteração foi publicada no "Diário Oficial" da União assinado pela presidente Dilma Rousseff. Essa é a primeira vez que a administração petista não reajusta o valor para um múltiplo de R$ 5. Essa prática era seguida, de acordo com as explicações anteriores, para facilitar os saques em caixas eletrônicos.

O reajuste segue a sistemática convertida em lei neste ano: a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, apurado pelo IBGE) acumulada desde o reajuste anterior, mais a taxa de crescimento da economia de dois anos antes.

Essa fórmula vinha sendo adotada desde o segundo governo Lula, com a diferença de que os arredondamentos resultavam em ganhos mais generosos para o mínimo.

Ao não elevar o valor para R$ 625, o governo economizará cerca de R$ 900 milhões no próximo ano, um valor modesto em um Orçamento de mais de R$ 940 bilhões.

No entanto, o reajuste já programado terá forte impacto nas despesas com aposentadorias, benefícios assistenciais e seguro-desemprego.

Esse é um dos motivos pelos quais a maior parte dos analistas e investidores duvidam que o governo federal vá conseguir cumprir suas metas fiscais no próximo ano.

O reajuste real do mínimo será o maior desde o ano eleitoral de 2006. A alta será de 7,5%, correspondentes ao crescimento do Produto Interno Bruto no ano passado.

O valor do mínimo ainda pode subir se o INPC de dezembro, que só será conhecido em janeiro, superar as estimativas oficiais. Nessa hipótese, o piso salarial será corrigido em fevereiro, sem retroatividade.

No início do ano, Dilma sofreu pressão política devido à decisão de não conceder aumento real ao mínimo --o PIB encolheu em 2009. A medida facilitou o controle das contas públicas e evitou uma alta maior da inflação.

O novo valor poderá gerar ainda mais uma pequena economia para o governo porque o Orçamento de 2012, aprovado pelo Congresso na semana passada, estima as despesas com base em um mínimo de R$ 623, calculado com uma estimativa mais alta de inflação.
Fonte: Folha.com