quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os Dez Mandamentos do Eleitor Consciente.

1º – Valorizar e dignificar o voto, utilizando-o para o engrandecimento do PAÍS, fortalecimento e grandeza da DEMOCRACIA e segurança da FAMÍLIA, para garantia do futuro de nossos filhos e netos.

2º – Não permitir que a corrupção, forjada e manipulada pelo Poder Econômico, faça de seu voto um instrumento ao alcance dos que só estão interessados em satisfazer suas ambições pessoais.

3º – Repudiar candidatos que, fantasiando-se de idealistas e humanitários, prometem mundos e fundos, além de dinheiro, emprego, alimento e remédio, com o intuito de explorar, em todos os sentidos, a boa-fé do eleitor.

4º – Condenar frontalmente os candidatos que, não respeitando a integridade do voto livre e consciente, exploram a miséria, com o objetivo de coagir eleitores a lhes dever favores e a votar por gratidão.

5º – Evitar votos brancos ou nulos  com a desculpa de que nenhum dos candidatos merece ser votado, pois isso representa um julgamento injusto que poderá beneficiar  os piores candidatos em prejuízo dos melhores.

6º – Advertir eleitores menos informados de que o voto secreto lhes garante a liberdade de consciência, que está acima de compromissos ocasionais e espúrios com candidatos corruptores. Votar em eleições livres é assumir compromisso com a própria consciência.

7º – Repelir a ação dos cabos eleitorais que, a troco de dinheiro e outras recompensas, agem como agentes comerciais intermediários, fazendo do voto alheio uma mercadoria lucrativa e relegando o eleitor ingênuo à condição de explorado.

8º  - Desprezar qualquer tipo de propaganda eleitoral que atente contra a lei e a propriedade pública e privada, pois candidato que não respeita a lei  não pode merecer  o respeito e muito menos a confiança de eleitor que pretende valorizar seu voto.

9º – Nunca esquecer que o voto consciente é que contribui para fortalecer o verdadeiro poder democrático, que é o Poder do Povo, representado no Governo e nos Legislativos pelos cidadãos que são eleitos  em eleições livres e soberanas.

10º - Defender, seja onde for, a valorização do voto, mediante reconhecimento de que todos nós, que possuímos título de eleitor, somos responsáveis pelos atos daqueles que elegemos  e podemos ser responsabilizados pela democracia que temos.

Movimento Nacional Pela Valorização do Voto-MONAV para Agência São Joaquim 

domingo, 18 de dezembro de 2011

O perfil do corrupto

Por Frei Betto


Por que há tanta corrupção no Brasil? Temos leis, sistema judiciário, polícias e mídia atenta. Prevalece, entretanto, a impunidade – a mãe dos corruptos. Você conhece um notório corrupto brasileiro? Foi processado e está na cadeia?

O corrupto não se admite como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis. Anzol sem isca peixe não belisca
.
O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence; o caixa dois, investimento eleitoral. Bobos aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito.

Há vários tipos de corruptos. O corrupto oficial se vale da função pública para extrair vantagens a si, à família e aos amigos. Troca a placa do carro, embarca a mulher com passagem custeada pelo erário, usa cartão de crédito debitável no orçamento do Estado, faz gastos e obriga o contribuinte a pagar. Considera natural o superfaturamento, a ausência de licitação, a concorrência com cartas marcadas.

Sua lógica é corrupta: “Se não aproveito, outro sai no lucro em meu lugar”. Seu único temor é ser apanhado em flagrante. Não se envergonha de se olhar no espelho, apenas teme ver o nome estampado nos jornais e a cara na TV.

O corrupto não tem escrúpulo em dar ou receber caixas de uísque no Natal, presentes caros de fornecedores ou patrocinar férias de juízes. Afrouxam-no com agrados e, assim, ele relaxa a burocracia que retém as verbas públicas.

Há o corrupto privado. Jamais menciona quantias, tão somente insinua. É o rei da metáfora Nunca é direto. Fala em circunlóquios, seguro de que o interlocutor sabe ler nas entrelinhas.

O corrupto “franciscano” pratica o toma lá, dá cá. Seu lema: “quem não chora, não mama”. Não ostenta riquezas, não viaja ao exterior, faz-se de pobretão para melhor encobrir a maracutaia. É o primeiro a indignar-se quando o assunto é a corrupção.

O corrupto exibido gasta o que não ganha, constrói mansões, enche o pasto de bois, convencido de que puxa-saquismo é amizade e sorriso cúmplice, cegueira.

O corrupto cúmplice assiste ao vídeo da deputada embolsando propina escusa e ainda finge não acreditar no que vê. E a absolve para, mais tarde, ser também absolvido.

O corrupto previdente fica de olho na Copa do Mundo, em 2014, e nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Sabe que os jogos Pan-americanos no Rio, em 2007, orçados em R$ 800 milhões, consumiram R$ 4 bilhões.

O corrupto não sorri, agrada; não cumprimenta, estende a mão; não elogia, incensa; não possui valores, apenas saldo bancário. De tal modo se corrompe que nem mais percebe que é um corrupto. Julga-se um negocista bem-sucedido.

Melífluo, o corrupto é cheio de dedos, encosta-se nos honestos para se lhe aproveitar a sombra, trata os subalternos com uma dureza que o faz parecer o mais íntegro dos seres humanos.

Enquanto os corruptos brasileiros não vão para a cadeia, ao menos nós, eleitores, ano que vem podemos impedi-los de serem eleitos para funções públicas.

Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais, autor do romance “Minas do Ouro” (Rocco), entre outros livros.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Câmara aprova Lei da Palmada com multa a quem não denunciar maus-tratos







A Câmara aprovou ontem projeto que proíbe os pais de aplicar castigos físicos nas crianças. Conhecida como Lei da Palmada, a proposta foi aprovada por unanimidade, em comissão especial, depois que o governo cedeu à pressão da bancada evangélica e alterou a expressão 'castigo corporal' por 'castigo físico'. O projeto, que segue diretamente para o Senado, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e prevê multa de 3 (R$ 1.635,00) a 20 salários (R$ 10.900,00) para médicos, professores e agentes públicos que não denunciarem castigos físicos, maus-tratos e tratamento cruel. A relatora Teresa Surita (PMDB-RR) ainda retirou do texto a palavra 'dor' e a substituiu por 'sofrimento', ao definir castigo físico. 'Não há interferência na família. Não há punição dos pais. Mas não podemos esquecer que a violência mais grave começa com uma palmada', resumiu a relatora. Enviado há um ano e cinco meses pelo Planalto, o projeto aprovado ontem teve o aval do Executivo. 'Se você pensar que no futebol você não vê uma palmada, que os animais não são mais adestrados com violência, por que não pensar em uma educação para poder proteger uma criança sem fazer violência física?', argumentou a secretária de Direito da Criança e do Adolescente, Carmem Oliveira, que acompanhou a votação. Punição. Pelo texto, os pais ou responsáveis pela criança ou adolescente que aplicarem castigo físico podem ser encaminhados a programas de acompanhamento psicológico, cursos de orientação e até receber advertência de juízes de varas de infância. 'Serão feitas campanhas esclarecendo como educar sem o uso da violência. O que vai existir é a informação de que bater não educa', disse Teresa Surita. O projeto altera o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente ao prever que 'a criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger'. A proposta estabelece que 'castigo físico é ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento e/ou lesão à criança ou adolescente'. Já tratamento cruel ou degradante é definido como 'conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou adolescente'. 'Na educação de crianças e adolescentes, nem suaves palmadinhas nem beliscões nem xingamentos nem qualquer forma de agressão, tenha ela a natureza e a intensidade que tiver, pode ser admitida', concluiu a relatora.
Fonte: Coreauemrede.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aterro Sanitário de Caucaia -- Realidade ainda não é a ideal !!


Desde 1998, o Aterro Sanitário de Caucaia recebe também todo o lixo da Capital. Ainda longe do ideal, o local já dispensa melhores cuidados ao meio ambiente. A ideia é ampliar a capacidade no ano que vem.

“Estamos anos-luz do ideal. Um atraso de, pelo menos, 100 anos do tratamento ideal que deveria ser dado ao que descartamos”, reconhece o tecnólogo em gestão ambiental Bruno dos Santos Moreno. Também analista de operações da Ecofor Ambiental, concessionária da Prefeitura responsável pela Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos da Capital, Bruno ressalta os ganhos humanos e ambientais com a transferência do destino dos resíduos do Jangurussu para o Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (Asmoc), em 1998. Porém, admite. “Há muito para melhorarmos”. 
 Localizado a 15,8 quilômetros de Fortaleza, o Asmoc recebe, por dia, 4.600 toneladas de resíduos, sem seleção prévia de materiais para reciclagem. Desse montante, 15% corresponde ao lixo do município de Caucaia. De acordo com professor do curso de gestão ambiental, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), Gemmelle Oliveira Santos, o aterro trabalha com segurança, frente a impactos ambientais, até 2014, com um limite extremo estendido até 2015.

Gemmelle explica as falhas que o aterro apresenta hoje. Em relação à captação dos gases tóxicos, classifica a drenagem realizada como passiva. “(Os gases poluentes) saem do aterro, mas vão para a atmosfera”. Segundo ele, há uma continuidade na agressão, mesmo com algum tratamento, já que o dióxido de carbono (transformação do gás metano, 21 vezes mais poluente), também piora o efeito estufa. “Só é feita a captação, faltam o tratamento devido e o aproveitamento”, esclarece. Ele acrescenta que essa é uma realidade nacional. “Apenas 38 aterros no Brasil tratam os gases advindos do lixo corretamente”.

Quanto ao tratamento do chorume e os impactos para corpos hídricos da área, Gemmelle diz que o sistema de tratamento nas lagoas e o sistema de recirculação (reinserção do líquido tóxico no aterro) são eficientes, mas precisam ser estendidos, a partir de um tratamento mais adequado. “Precisamos de lagoas com tratamento físico-químico. Não é excluir as que já existem, mas complementar”.

Conforme expõe o ambientalista, o aterro não utiliza manta de impermeabilização por tratar-se de um solo argiloso, portanto, impermeável. “A área também não possui recursos hídricos subterrâneos, então não há muito com que se preocupar quanto a isso”, tranquiliza.

Expansão

Localizado a 1,5 quilômetro do atual aterro, a ideia é que o espaço aumente sua capacidade em pelo menos metade do que se tem hoje. “Queremos ganhar mais uns sete anos para frente”, diz o engenheiro Helano Brilhante, da Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFOR), de Fortaleza. A previsão é que ele já comece a funcionar já no próximo ano, simultaneamente com o atual aterro.

Brilhante garante que a expansão do aterro terá tratamento adequado para gás, com a geração de energia; implantação do tratamento físico-químico para o chorume; além de aumentar o número de lagoas responsáveis pelo processo.

ENTENDA A NOTÍCIA
Depois da desativação do lixão do Jangurussu, o despejo do lixo da Capital foi transferido para o Aterro Sanitário de Caucaia. Apesar dos melhores tratamentos que a área vem recebendo, a fim de minimizar os riscos para o homem e o meio ambiente, o aterro ainda apresenta falhas.

Saiba Mais

Em 1991, o Governo do Estado do Ceará construiu três aterros sanitários: um no município de Caucaia, um em Maracanaú, outro em Aquiraz.

Por ser o maior, o aterro de Caucaia passou, em 1998, a receber os resíduos de Fortaleza, pelo convênio 003/98 assinado entre as prefeituras de Fortaleza e Caucaia e o Governo do Estado.

Hoje, no Asmoc, cinco trincheiras, com, no máximo 30 metros de cota (da base ao topo) já estão desativadas. Atualmente, uma está em operação e outra sendo construída, com previsão de início de funcionamento para janeiro de 2012.

Ao todo, 30 serventes lidam diretamente com o lixo. Eles devem usar máscaras, óculos de proteção, bonés, botas, roupas especiais, com manga comprida. No Aterro Sanitário de Caucaia, O POVO flagrou casos de desrespeito às regras de proteção.

10 empresas são responsáveis pela coleta e encaminhamento do lixo, em Fortaleza e Caucaia, e levam ao Asmoc.

280 caminhões realizam o transporte do lixo. Cada um realiza três viagens por dia.

Como funciona o Aterro Sanitário de Caucaia

EXECUÇÃO

Queima dos gases
1) Coleta e queima do gás são feitas por flares, sistema de combustão interna .

Acomodação do lixo
2. A acomodação do lixo no solo é feita com a alternância de uma camada de lixo e uma camada de areia ou entulho. No aterro não é feita a impermeabilização do solo com manta de PEAD (Polietileno de alta densidade), já ele é composto por argila, impermeabilizante natural, que já garante a proteção do solo.

Chorume
3. O líquido é tratado pelo sistema de recirculação, com a reinserção dele no aterro. A vazão de chegada do líquido às lagoas é de 1,5 litros por segundo.

Falhas no Aterro

PROBLEMAS

Desperdício de energia
1. A captação dos gases tóxicos que vêm do lixo é feita sem a possibilidade de geração de energia. Faltam melhor tratamento e aproveitamento.

Flagrante
2. Homens trabalham no Aterro sem roupas e equipamentos de segurança adequados. 

Sem reciclagem
3. Os resíduos colhidos seguem direto para o lixão, sem prévia coleta seletiva, para reciclagem, como orienta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305.

Fonte: Opovo

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Caucaia Urgente -- Com Ou Sem Prefeito Caucaia Não Toma Rumo.

POBRE CAUCAIA ENTRA PREFEITO, SAI PREFEITO, MAIS AS PEÇAS NO TABULEIRO E O JOGO CONTINUA POBRE CAUCAIA, ENTRA PREFEITO, SAI PREFEITO, MAIS AS PEÇAS NO TABULEIRO E O JOGO CONTINUA SEMPRE O MESMO. O FAMOSO JARGÃO NÃO CAI UMA FOLHA SEM A PERMISSÃO DO ALTÍSSIMO VIROU MODISMO NA BOCA DO GESTOR. CAUCAIA SOFRE COM ESSA MAZELA. NÃO É DE HOJE QUE OS CAUCAIENSES SONHAM EM VER QUESTÕES COMO A FALTA DE TRATAMENTO DE ESGOSTO, SANEAMENTO BÁSICO, FALTA DE ACESSIBILIDADE NOS BAIRROS, RESPEITO AO SERVIDOR PÚBLICO. SÃO MUITOS OS PROBLEMAS:

A PRIVATIZAÇÃO DA MERENDA ESCOLAR DEU ERRADO! A TEIMOSIA DO PREFEITO EM INSISTIR EM UMA GESTÃO PRIVADA DO SETOR DE LIMPEZA PÚBLICA TEM DESTINADO MILHÕES ÁS CONTAS DE EMPRESAS QUE NÃO TEM COMPROMISSO COM A CIDADE.
SAÚDE NEM SE FALA, O HOSPITAL E OS POSTOS DE SAÚDE TEM SE TRANSFORMADO EM TERROR PARA SEUS USUÁRIOS PELO PÉSSIMO ATENDIMENTO, MÃES DE CRIANÇAS DENUNCIANDO FALTA DE MÉDICOS PEDIÁTRAS...
A CIDADE ESTÁ SUBMETIDA A UM CAOS URBANÍSTICO COM O NÃO CUMPRIMENTO DO PLANO DIRETOR E PRESTES A UMA CONVULSÃO SOCIAL DECORRENTES DA ABSOLUTA INCOMPETÊNCIA E OMISSÃO DO PREFEITO QUE NÃO FAZ DE FATO UMA REFORMA URBANA QUE CONTEMPLE AS ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL.
DO PONTO DE VISTA URBANÍSTICO E DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, A OMISSÃO É A MARCA DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO.
Fonte: Blog Caucaia Urgente

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Deputados estaduais recebem “auxílio-paletó” de R$ 40 mil por ano.

Em dez Estados do país as Assembléias Legislativas pagam à seus deputados o equivalente a 15 salários por ano. Além do 13º, deputados estaduais recebem um salário extra no início e outro no final de cada ano legislativo como ajuda de custo, que pode ser gasto livremente pelo parlamentar. É o chamado “auxílio-paletó". Têm direito ao benefício os deputados do Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rondônia, Minas Gerais e Bahia. Em outros Estados, as regras variam. Em todos os casos, o salário é de R$ 20 mil, com exceção do Acre, que paga R$ 12 mil. Somado, o montante disponível a 480 deputados é de R$ 18 milhões. Em São Paulo, a Justiça suspendeu no último dia 10 o pagamento do benefício. Quando o auxílio surgiu no Estado, a justificativa é que os deputados precisavam de dinheiro extra para renovar o guarda-roupa.

Número de Deputados por Estado:


Acre (24)
Amazonas (24)
Ceará (46)
Distrito Federal (24)
Rio de Janeiro (70)
Rio Grande do Sul (55)
Tocantins (24)
Rondônia (24)
Minas Gerais (77)
Bahia (63)


Fonte: coreauemrede.com

domingo, 11 de dezembro de 2011

Valor da passagem nas linhas metropolitanas aumenta e surpreende usuários


Passageiros que utilizam a linha de ônibus metropolitana que liga Caucaia à Fortaleza foram pegos de surpresa na manhã deste sábado (10) ao embarcarem nos coletivos. A passagem que antes custava R$ 2 aumentou para R$ 2,20. Passageiros reclamam de não haver aviso prévio.
De acordo com a gerência da empresa Vitória, responsável pelos ônibus coletivos em Caucaia, o aumento foi repassado para empresas na noite deste sexta-feira (9) pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o que também surpreendeu os funcionários.
Todas as linhas metropolitanas tiveram o valor das passagens reajustadas, informou a empresa Vitória. "Cumprimos determinação repassada ontem pelo Governo. Sabíamos que isso ia gerar problemas para os passageiros por terem sido pego de surpresa". A empresa afirma que até hoje (10), os cobradores da ainda estão aceitando o valor antigo da passagem para aqueles clientes pegos de surpresa.
A Vitória informou ao Diário do Nordeste Online que as empresas de ônibus lutavam por aumento no valor das passagens a quase dois anos. A determinação atinge as linhas que fazem o transporte de passageiros das regiões metropolitanas para a Capital.
O custo da passagem na linha Jereissati-Fortaleza também sofreu aumento. Passou de R$ 2,50 para R$ 2,70.
Detran
A reportagem procurou a assessoria do Detran mas não houve retorno nas ligações.
Fonte: diariodonordeste

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tem Cearense na Lista: STF Condena, Mas Deputados Não São Presos.

O cearense José Gerardo Arruda está
 entre os deputados condenados pelo STF.
O Supremo Tribunal Federal (STF) não consegue superar uma estatística incômoda. Apesar de já ter condenado cinco deputados, incluindo um cearense, desde o ano passado – um deles o crime prescreveu -, até agora nenhum parlamentar acusado da prática de crime foi preso ou começou a cumprir pena por ordem do Supremo. A informação é do Estadão.com.

O deputado Natan Donadon (PMDB-RO) e os ex-deputados José Tatico (PTB-GO) e Zé Gerardo (PMDB-CE) recorreram das condenações. Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) ainda espera a publicação do acórdão para decidir de vai recorrer. Somente depois do julgamento dos recursos, as penas começarão a ser cumpridas. O ex-deputado Cássio Taniguchi (DEM-PR) também foi condenado, mas o STF considerou que o crime estava prescrito.
O caso mais atrasado é o do primeiro parlamentar condenado desde que o deputado Chico Pinto foi sentenciado a seis meses de detenção, em 1974, acusado de violar a Lei de Segurança Nacional durante o governo militar.
Zé Gerardo

O ex-deputado cearense Zé Gerardo foi condenado em maio de 2010 por crime de responsabilidade a pagar 50 salários mínimos a uma instituição social ou cumprir pena de dois anos e dois meses de detenção. Ele recorreu, mas o ministro Celso de Mello ainda não liberou o processo para ser julgado.

E Mais

Na semana passada, o Supremo começou a julgar o recurso de José Tatico. Mas, além de não concluírem o julgamento, os ministros ainda podem anular a pena de sete anos de prisão em regime semi-aberto por sonegação e apropriação indébita de contribuição previdenciária.
Depois de condenado pelo STF, Tatico recorreu pedindo a anulação da pena por ter quitado os mais de R$ 750 mil que deixou de recolher aos cofres da Previdência Social entre janeiro de 1995 a agosto de 2002. O relator do processo, ministro Carlos Ayres Britto, votou por rejeitar o recurso de Tatico e ordenava, com isso, sua prisão imediata. Entretanto, o pedido de vista do ministro Luiz Fux interrompeu o julgamento, que deve ser retomado apenas em 2012.
Do Estadão.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Deputados que aprovaram novo Código Florestal receberam doação de empresas desmatadoras

Dos 18 deputados federais que integraram a comissão especial do Código Florestal, em julho/2010, 13 receberam juntos aproximadamente R$ 6,5 milhões doados por empresas do setor de agronegócio, pecuária e até do ramo de papel e celulose durante campanha à reeleição, de acordo com as declarações disponíveis no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Dentre os que arrecadaram verba em empresas do segmento ruralista, apenas um não conseguiu se reeleger. Em julho/2010, quando o projeto foi submetido à análise desta comissão, o novo código foi aprovado por 13 votos a 5. Ambientalistas criticam a reforma por tornar o Código Florestal menos rígido e abrir brechas para anistiar desmatadores.
Pelos dados no TSE, as doações feitas pelas empresas desmatadoras foram concentradas nas campanhas dos deputados que votaram a favor. Dos 13, apenas dois não receberam ajuda do agronegócio, sendo que um foi barrado pela Ficha Limpa e o outro acabou não conseguindo se reeleger. Os outros 11 deputados federais ganharam juntos pouco mais de R$ 6,4 milhões.
O montante doado por empresas desmatadoras financiou aproximadamente 32,5% dos gastos totais da campanha eleitoral destes 11 parlamentares. Somados, os valores declarados – contando todas as doações – chegam a R$ 20 milhões. Em média, a bancada ruralista custeou 30% da campanha com este dinheiro.
Entre os que votaram a favor da mudança está o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Ele não só apoiou à reforma como também é o relator do novo Código Florestal. Rebelo garantiu sua permanência no cargo após receber mais de 130 mil votos no Estado de São Paulo. O deputado declarou ter utilizado aproximadamente R$ 172 mil vindos de cooperativas que representam cafeicultores, citricultores e agropecuaristas.
Apesar de relator da comissão especial, Rebelo foi um dos que menos recebeu ajuda no grupo dos 13 ruralistas que votaram a favor. No topo da lista está o deputado federal, também reeleito, Marcos Montes (DEM-MG). Ele ganha dos colegas tanto por ter recebido o maior montante de investimento quanto pela parcela que esse dinheiro representou nas suas receitas durante a campanha.
Montes arrecadou cerca de R$ 1 milhão só de pecuaristas, usineiros e exportadores de papel. Esta quantia corresponde à metade das doações totais recebidas pelo, então, candidato, que foi de R$ 2 milhões.
O parlamentar do DEM não é um caso isolado. O segundo da lista também conseguiu um valor próximo. Duarte Nogueira (PSDB-SP), que concorreu à reeleição para deputado federal em São Paulo, angariou R$ 955 mil de empresas interessadas na aprovação do novo Código. O tucano, que em sua página no site da Câmara dos Deputados declara ser engenheiro agrônomo, agricultor e pecuarista, é o preferido pelas indústrias de papel. Pelo menos quatro nomes de empresas diferentes deste segmento constam em seus dados no TSE.
Bancada “verde”
Pelo lado da bancada ambientalista, dois dos cinco que votaram contra o novo código também custearam a campanha com verba doada pelas mesmas empresas, mas, para estes, o valor foi inferior aos dos outros colegas. A dupla recebeu no total R$ 150 mil.
O verde Sarney Filho (PV-MA), por exemplo, declarou ter utilizado R$ 30 mil transferidos por uma empresa que já foi notificada pelo MPF (Ministério Público Federal) por revender carne e outros derivados do boi cuja origem é a criação ilegal de gado em áreas desmatadas.
O segundo deputado que, apesar de ser da bancada ambientalista, conta com doações do agronegócio é Ricardo Tripoli (PSDB/SP). Ele registra R$ 120 mil.
Agronegócio
A Bunge Fertilizantes, uma das principais empresas do agronegócio, é um exemplo de que a doação para campanhas de deputados não foi feita de forma aleatória. A empresa é a que mais vezes aparece nas declarações dos deputados da bancada ruralista.
Ela contribuiu com as despesas de oito dos 13 que votaram a favor do novo código e que concorreram à reeleição. Destes, sete receberam o valor igual de R$ 70 mil e um ganhou R$ 80 mil, o que resulta em R$ 500 mil distribuídos somente entre políticos da comissão especial.
No total, a Bunge doou pouco mais de R$ 2,5 milhões para candidatos que participaram do processo eleitoral. Portanto, 20% do total destinado por essa empresa às campanhas políticas ficaram no grupo de ruralistas da comissão especial, já que a soma de doações feitas para estes oito candidatos alcançou R$ 500 mil.
Trâmite
Quase um mês após o fim das eleições, os deputados ruralistas que participaram da comissão já ensaiam uma investida para incluir o polêmico projeto na pauta do plenário ainda este ano. Na última quarta-feira (3), estas lideranças se reuniram em um restaurante de Brasília para traçar uma estratégia para conseguir uma brecha na pauta da Câmara dos Deputados. Se aprovada novamente, a reforma é encaminhada para o Senado e depois para o presidente, que decide se a reforma deve ser sancionada ou não.
Outro lado
Todos os deputados citados foram procurados pelo R7. Mas, a maioria não quis comentar o assunto.
Rebelo disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar sobre o caso. Já Montes e Tripoli (PSDB-SP) não foram localizados pela reportagem.
O tucano Duarte Nogueira foi o único que aceitou conversar com o R7. O deputado federal explicou que “não é de hoje” que recebe doações do setor agrícola. Ele afirma que tem “profunda identidade” com este segmento produtivo e que defendeu a aprovação do Código Florestal independentemente de ter recebi doações do agronegócio.
- Não há como criar expectativa de qualquer ilação de que eu fiz isso [votar a favor da reforma], porque recebi [doação do agronegócio]. Tanto que esta é minha história de vida. Tenho uma profunda identidade com o setor agrícola não é de agora. Se você for pegar minha primeira prestação de contas em 2006, a grande maioria das minhas doações já vinha do setor agrícola.
A Bunge Fertilizantes também se manifestou sobre as doações citadas nesta matéria. Em nota, a empresa defendeu que não há nenhuma ilegalidade no fato, pois “o sistema político brasileiro prevê o financiamento privado das campanhas”. Porém, a doadora também admite que escolhe políticos com mesma linha de pensamento da empresa, mas desmente que, nestas eleições, tenha financiado campanhas “em função de questões ou de projetos específicos”.
Fonte:  R7
Blog: Próximo ano tem eleições municipais e muitos desses deputados concorrerão a cargo de prefeito, sugiro que antes de votar procure saber quem é o candidato, se realmente é um representante do povo ou se representa seus próprios interesses 
Veja quem votou contra e quem votou a favor do novo código florestal,
clique aqui.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eleições e Voto Consciente.

É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.
O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a idéia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político?
É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo idéias para o seu representante. Caso verifiquemos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os projetos e idéias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato. 

Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter conseqüências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.
Fonte: suapesquisa.com

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Marina Silva leva ao Senado um milhão e trezentas mil assinaturas contra o novo Código Florestal



No documento, entregue por Marina Silva, entidades pedem o apoio de Sarney para a correção, nos destaques que serão votados em Plenário, do que consideram "graves erros" do texto substitutivo

Um documento com mais de 1,3 milhões de assinaturas contra o projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011) foi entregue nesta terça, dia 29, pela ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva ao presidente do Senado, José Sarney. No documento, entidades pedem o apoio de Sarney para a correção, nos destaques que serão votados em Plenário, do que consideram "graves erros" do substitutivo dos senadores Jorge Viana (PT-AC) e Luiz Henrique (PMDB-SC).

A previsão era de que o texto do
 Código Florestal fosse votado nesta quarta, dia 30, mas pode haver adiamento devido a questionamentos regimentais apresentados pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

– Esperamos, obviamente, que os 81 senadores possam se alinhar com os 80% dos brasileiros que não querem o retrocesso, querem o avanço – afirmou Marina, em referência a resultados de pesquisa do Instituto Datafolha.

O documento, que também foi protocolado no Palácio do Planalto, é uma iniciativa de organizações que compõem o Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, entre as quais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O vice-presidente da CNBB, Dom José Belisário, participou da entrega do abaixo-assinado a Sarney.

No ato de entrega, Marina Silva representou um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente que já havia se encontrado com Sarney para defender mudanças no texto. Entre as principais críticas dos
ambientalistas estão a "anistia para os desmatadores" e a diminuição da proteção das áreas de preservação permanente.

Apesar de ressaltar ser sensível ao assunto, Sarney explicou que não lhe cabe, por exemplo, impedir um requerimento para tramitação da matéria em regime de urgência. O requerimento deve ser lido e votado nesta quarta, dia 30.

Para Marina, a votação no Senado se deu "de forma açodada", já que foram apenas seis meses para a análise. A senadora também criticou o fato de o senador Luiz Henrique ter sido o relator da matéria em três comissões, de Constituição e Justiça (CCJ), de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT).

– O texto foi inteiramente blindado de qualquer emenda e de qualquer questionamento, mediante a decisão de que o debate seria feito na Comissão de Meio Ambiente. Infelizmente não foi – criticou a senadora, que ressaltou, no entanto, o esforço do senador Jorge Viana para remediar a situação.

Marina afirmou que, caso as correções não sejam feitas pelo Senado, restará à sociedade fazer uma campanha pelo veto presidencial.
Fonte: Ruralbr